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Hospital de Olhos de Guarapuava realiza primeiro transplante de córnea da região

Hospital de Olhos de Guarapuava realiza primeiro transplante de córnea da região

Com a homologação do Ministério da Saúde para a realização do procedimento, o hospital se consolida como um centro de alta complexidade.

Hospital de Olhos de Guarapuava (HOG) fez história ao realizar o primeiro transplante de córnea de Guarapuava, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com a homologação do Ministério da Saúde, tornou-se a única instituição da região autorizada a realizar esse procedimento, ampliando as opções locais de tratamento e reforçando seu compromisso com a excelência na saúde ocular.
Segundo o Dr. Saulo Marcel Diaz Henriquez, um dos gestores do hospital, o processo de habilitação levou cerca de um ano e meio, envolvendo adequações estruturais e burocráticas. “Foi necessário cumprir diversas normas da Secretaria de Estado da Saúde, do Governo Federal e da Central de Transplantes. Tivemos que passar por vistorias e adquirir novos equipamentos, como um microscópio de maior qualidade e instrumentais específicos para a cirurgia, além da capacitação do corpo clínico”, explicou.
Agora, o HOG está preparado para realizar novos transplantes conforme a demanda. Como a fila de transplantes é centralizada por estado e região, o hospital poderá atender pacientes conforme a disponibilidade de córneas para doação. No Paraná, além de Guarapuava, os transplantes de córnea são realizados em Cascavel, Londrina e Curitiba.
Para o Dr. Saulo, esse é um marco importante não apenas para o HOG, mas para toda a população. “O transplante de córnea é o ápice da alta complexidade na oftalmologia. Com isso, hoje, consegue-se fazer todo tipo de procedimento ocular em Guarapuava, com o que há de melhor e mais avançado na área. Os pacientes não precisarão mais buscar essa cirurgia em outras cidades”. Ele também ressaltou que a conquista fortalece a formação de novos oftalmologistas, por meio da Residência Médica em Oftalmologia oferecida pelo hospital.

O primeiro transplante
O primeiro transplante realizado foi em uma paciente de 75 anos que sofreu uma perfuração na córnea e foi atendida de forma imediata pela equipe do HOG.
O cirurgião responsável pelo procedimento, Dr. Thiago Damasceno Corrêa, explicou os desafios da cirurgia. “O caso foi de uma perfuração ocular por úlcera. Todo transplante de urgência é um desafio, porque cada caso é único. Não existe ‘receita de bolo’ nessas particularidades, é necessário avaliar durante a cirurgia e conduzir conforme a experiência e o bom senso do cirurgião responsável. O procedimento durou cerca de duas horas. Devido ao tempo de perfuração, algumas estruturas da superfície ocular já haviam se aderido, no que chamamos de sinéquias. Isso aumentou o nível de dificuldade cirúrgica”, contou.
Segundo o Dr. Thiago, esses transplantes de urgência são chamados de ‘tectônicos’. “A principal função do transplante tectônico é preservar e ‘salvar o olho’, sendo este o seu maior impacto. Um paciente com olho aberto por muito tempo pode desenvolver diversas complicações, incluindo infecções severas que demandam a remoção do globo ocular por completo. Ver a paciente nos dias seguintes com o olho tamponado, sem dor e feliz foi extremamente recompensador para mim e minha equipe”.
A intervenção contou com a colaboração do cirurgião, do anestesista, de um residente, instrumentador, além de outros profissionais da enfermagem e recepção, conforme o gestor do hospital explicou. “Foi um trabalho coletivo que envolveu toda a equipe do hospital. Cada pessoa teve um papel importante, desde os recepcionistas e secretários até as equipes de limpeza. Embora os envolvidos diretamente no procedimento sejam os rostos visíveis, essa conquista é de todos”.

Doação de córneas
O Dr. Thiago contou que existem critérios bem específicos para os casos de urgência, os chamados de eletivos, ou seja, aqueles em que os pacientes entram na fila para receber doação de córnea. “A fila de espera por um transplante de córnea dura mais de 12 meses, atualmente, mas ela é dinâmica. Podemos estar afirmando isso agora, mas se as captações de córneas aumentarem rápido, o tempo de espera cai bastante. Por isso sempre enfatizamos a importância da doação de órgãos”.
O Dr. destacou que, no passado, atendeu muitos pacientes que necessitavam dessa cirurgia, mas não podiam realizá-la em Guarapuava. Relatou, inclusive, o caso de um paciente operado que precisou do procedimento com urgência e passou dias na Unidade de Pronto Atendimento aguardando transferência para outra cidade. Diante disso, ressaltou a importância da conquista para a cidade. “Não trouxemos só mais um ‘procedimento’ para cá. Estamos trazendo esperança, uma luz no fim do túnel, maiores chances das pessoas voltarem a enxergar. E isso tudo me enche de orgulho. Foi uma honra poder ser pioneiro nisso. Primeiros passos são importantes, independentemente de onde nossos sonhos pretendem nos levar”.

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