A catarata é uma doença progressiva e que, sem intervenção, pode evoluir até causar cegueira. Ela ocorre quando o cristalino, lente natural do olho sofre uma opacificação, tornando a visão cada vez mais embaçada. A única forma de tratar é através de cirurgia. O procedimento consiste na remoção do cristalino doente por meio de uma micro incisão, e substituição por uma lente intraocular artificial.
Através da facectomia, é possível tratar completamente o olho afetado, recuperando suas funções.

Entre as vantagens deste procedimento estão:

• Rápida cicatrização
• Melhora da visão
• Redução do trauma no olho
• Menor tempo longe das atividades diária.

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É um método cirúrgico utilizado para descolamentos de retina com características incomuns ou complicadas. Por exemplo, nos casos com roturas muito grandes, tecido cicatricial na retina, muito sangue no vítreo ou descolamento em que falharam os outros métodos. Nesses casos mais graves são utilizados gases expansivos (C3F8) ou óleo de silicone injetado no olho.

Algumas roturas não requerem tratamento.

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A lesão ocular chamada calázio é derivada de uma inflamação em uma das glândulas sebáceas localizada na pálpebra. Com a inflamação, essa glândula, chamada Glândula de Meibômio ou meibomiana, fica obstruída, o que faz com que a secreção que deve sair naturalmente fique presa. A partir deste momento, a gordura fica endurecida e forma um pequeno caroço sobre a pálpebra, podendo aparecer tanto na pálpebra superior como na inferior.

A operação ou cirurgia de calázio é geralmente um último recurso no tratamento da doença. A cirurgia ou exerese de calázio consiste numa pequena intervenção cirúrgica. Habitualmente, a operação é efetuada sob anestesia local que dura entre 5 a 10 minutos. A cirurgia de calázio não deixa cicatriz, pois é efetuada, normalmente, pela parte interna da pálpebra.

Na cirurgia de calázio, a recuperação é rápida. O tempo de recuperação é curto, podendo os doentes voltarem à sua atividade normal um dia após a cirurgia.

A exérese é um procedimento cirúrgico para remoção do cisto ou do lipoma. O tratamento não traz grandes repercussões. Há uma cápsula que retém secreção sebácea e queratina, no entanto, pode haver períodos de expulsão. Ou seja, a secreção sai e o cisto “esvazia”, mas depois incha e esvazia de novo.

Popularmente conhecido como “carne no olho”, o pterígio é caracterizado pelo crescimento de uma membrana fibrovascular sobre a córnea (superfície do olho, que avança em direção à pupila. A lesão evolui lenta e progressivamente e, em alguns casos, pode crescer até afetar a visão. A principal causa para o aparecimento da doença é a exposição excessiva aos raios ultravioletas emitidos pelo sol.

Há a indicação para cirurgia quando a doença provoca um desconforto constante, quando a visão é prejudicada ou mesmo por questões estéticas. Hoje, os métodos disponíveis são modernos e seguros, reduzindo o risco de reaparecimento do problema.

A cirurgia consiste na retirada do pterígio com transplante conjuntival, com a opção de sutura ou cola biológica. Ela é realizada com anestesia local, não requer internação.

Na evisceração, o conteúdo do globo ocular é removido, mas os músculos responsáveis pelos movimentos dos olhos são preservados. Após o procedimento, a esclera, a conjuntiva e os músculos mantidos, auxiliam na adaptação do paciente à prótese ocular colocada na estrutura ocular.

Trauma Ocular ou Trauma nos Olhos são lesões causadas nos olhos por acidentes de trabalho, de trânsito, batidas, ferimentos, perfurações, que podem colocar em risco a integridade de uma ou mais estruturas dos olhos e da visão. Podendo ser divido em alguns tipos: contuso, corto-contuso, perfurante, e outros a depender da causa.

A Cirurgia de Trauma Ocular é o procedimento que necessita ser realizado, a depender do caso, após a constatação do Trauma Ocular e lesões que causem perda da integridade ou risco aos olhos e à visão. A Cirurgia de Trauma Ocular é feita, na maioria dos casos, sob anestesia geral, em ambiente hospitalar, após constatada a lesão.

O objetivo do implante é neutralizar o grau preexistente, diminuindo ou evitando o uso de óculos após a cirurgia. Uma lente intraocular (LIO) é uma pequena lente com grau que é implantada em substituição ao cristalino.

LIOs podem ser implantadas sem a remoção do cristalino ou no lugar do cristalino.

• O implante leva aproximadamente 20 minutos.
• Não exige internação.
• Processo indolor.
• Anestesia por gotas de colírio.
• Lentes potencialmente reversíveis.
• Rápida recuperação visual.
• Preservação da acomodação em pacientes jovens.
• Possibilidade de ajuste com tratamento a laser.

INDICAÇÃO

• Pacientes sem catarata.
• Com grau refrativo elevado.
• Que não toleram lentes de contato.
• Que não desejam usar óculos.
• Praticantes de esportes aquáticos.

O implante do ANEL CORNEANO, utilizado principalmente para tratamento do ceratocone, é realizado atualmente, de forma minimamente invasiva, tendo se beneficiado muito da tecnologia nos últimos anos.
Ceratocone

O Ceratocone, é uma doença progressiva, pode afetar ambos os olhos. Caracteriza-se por uma alteração no formato da córnea, principal lente do olho humano. A medida que a doença avança, a córnea aumenta a sua curvatura, o que provoca borramento visual.

Quanto mais a doença avança, maior o comprometimento da visão. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental. Quando o óculos ou lente de contato, não conseguem proporcionar uma visão satisfatória às necessidades diárias do paciente, o implante de um ou dois segmentos de anel corneano, podem trazer grande melhora da visão.

O objetivo do Crosslinking é estabilizar a doença. Ele faz parte dos procedimentos minimamente invasivos. Devemos respeitar medidas como a espessura da córnea e o grau do ceratocone para temos resultados adequados. Em casos selecionados, o crosslinking tem um índice de sucesso , mundialmente estudado de 85%. O importante é um diagnóstico precoce do ceratocone, e após o crosslinking todos os esforços devem ser realizados para acompanhar a doença de perto, evitando a sua progressão.

Diagnóstico
Como o ceratocone é uma doença progressiva, é importante o diagnóstico precoce. É justamente nos estágios iniciais da doença, que podemos atuar com o Crosslinking.

A topografia computadorizada de córnea é o primeiro exame necessário para detectarmos o ceratocone. Exames mais sofisticados como o Galillei, o OCT de córnea e o OPD, são necessários para detectarmos progressões.

A cirurgia refrativa é o procedimento capaz de corrigir erros de refração e tornar você menos dependente de óculos e lentes de contato. Ela é realizada através da remodelação da superfície da córnea, para que a luz incida no local correto e você possa enxergar com nitidez novamente!

Doenças que afetam a retina são potencialmente perigosas para a visão, pois se não tratadas a tempo e de forma adequada, podem evoluir até causar cegueira. A injeção intravítrea é o tratamento indicado para controlar uma série de problemas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), retinopatia diabética e oclusão das veias da retina.

Trata-se de um procedimento seguro e altamente eficaz, no qual o medicamente é aplicado através de uma injeção no olho, mais especificamente na região onde está localizado o humor vítreo. A aplicação da injeção tem duração de, aproximadamente, 15 minutos, não necessita de pontos e é indolor.

As doenças oculares em crianças tem diversas causas, porém na maioria dos casos elas podem ser evitadas ou tratadas com sucesso, desde que seja identificada no início. Essas doenças podem atrapalhar o rendimento escolar, prejudicar a vida social da criança e até evoluir para a cegueira. Elas são divididas em 2 grupos, as tratáveis e as preveníveis.

A Oftalmopediatria trata as doenças oftalmológicas das crianças e dos adolescentes, desde problemas simples até malformações congênitas.

A pressão intraocular elevada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento e agravamento do glaucoma. De modo geral, o controle é realizado através de colírios, mas, para alguns pacientes, esses medicamentos não apresentam o resultado esperado. Nesses casos, é preciso buscar tratamentos alternativos, como as cirurgias antiglaucomatosas.

Trabeculectomia
Nesse procedimento, é realizada uma válvula, que será responsável por drenar o humor aquoso, localizado no interior do globo ocular. Assim, o líquido excedente é eliminado através da válvula toda vez que a pressão intraocular está mais elevada do que o ideal.

Cirurgia ciclodestrutivas
Quando a pressão está em níveis elevados e a visão já foi afetada de maneira grave, a opção é “destruir” o tecido que auxilia a produção do humor aquoso, reduzindo, dessa forma, a pressão intraocular. O procedimento é indicado para casos acompanhados de dor e hipertensão ocular grave.

Implante de válvula de drenagem
A exemplo da trabulectomia, aqui, também é construída uma válvula, mas de maneira artificial.